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3 Anos!! / 3 Years!!

Faz hoje 3 anos que decidi começar a escrever este blogue. Tudo começou com uma vontade de partilhar o meu caminho, o meu percurso rumo ao bem-estar e à felicidade. Embora com muitos períodos de silêncio pelo caminho, essa continua a ser a minha vontade e o meu objectivo.
Este meu percurso não tem sido fácil, tem tido os seus altos e baixos, mas o “saldo” tem sido muito positivo! Devo muito do que tenho aprendido à minha prática de yoga. A motivação, a persistência, a vontade de continuar sem desistir, tudo advém do facto de saber que cada vez que desenrolo o meu tapete e pratico, consigo estar comigo e consigo ver-me. Consigo ver os meus defeitos, mas acima de tudo, consigo ver as minhas virtudes. E foi sobretudo esta relação que tenho vindo a construir comigo mesma que me tem levado à descoberta do que é viver uma vida saudável, física e mentalmente.
Sei que não tenho tido muito tempo, nem inspiração para aqui escrever, mas não queria deixar de assinalar esta data com um post. Aproveito também para dizer que vêm aí novidades, muito em breve! E que vou tentar escrever mais assiduamente!
Three years ago today that I decided to start writing this blog. It all started with a desire to share my journey, my path towards wellness and happiness. Although with some periods of silence along the way, this is still my goal.
 
This journey of mine has not been easy, it has had its ups and downs, but the “balance” has so far been very positive! I owe much, if not all, of what I have been learning to my yoga practice. The motivation, persistence, the willingness to continue without giving up, everything comes from knowing that every time I unroll my mat and practice, I am able to be with me and see me. I am able to see my faults, but above all, I am able to see my virtues. It has been this relationship that I have been developing with myself that has led me to discover  live a healthy life, both physically and mentally.
 
I know I have not had much time or inspiration to write regular posts, but I could not let this date go by without writing something! There will be new things coming soon and I promise I will try to write more frequently! 

Celebrar o amor / Celebrating love

Feliz Dia dos Namorados!
Este é um dia em que se deve celebrar o amor. E se não têm companheiro ou companheira, não faz mal nenhum! Celebrem com vocês mesmos. Aproveitem para dedicar o dia a amarem-se a vocês mesmos. Quando é que costumam fazer isso? Aposto que quase nunca! Pois, ter amor próprio é mais importante do que ter o amor de alguém.
Aqui ficam algumas dicas se como cultivar este amor:
1. Comecem cada dia com um coração grato
2. Sejam a melhor versão de vocês mesmos
3. Encontrem o vosso propósito na vida, e partilhem-no com paixão
4. Oiçam o vosso corpo
5. Dediquem algum tempo a fazer o vosso coração e a vossa alma felizes
6. Vivam de uma forma consciente e presente, apreciando cada momento
7. Admitam quando estão errados
8. Lembrem-se de respirar
9. São mais fortes do que pensam
10. Escolham a felicidade
11. Vivam os vossos sonhos!
Happy Valentine’s Day! 
Today we should be celebrating Love! Even if you do not have a partner, you should celebrate with yourself. Take this opportunity and dedicate this day to pampering and loving yourself. I bet you never do this! And practicing self-love is so much more important than receiving love from someone else.
Here are some tips on how you can do that:
 
1. Start each day with a grateful heart
2. Be the best version of yourself
3. Find your purpose in life and share it with passion
4. Listen to your body
5. Take time to make your heart and soul happy
6. Live mindfully, appreciating every moment
7. Admit when you are wrong
8. Remember to breath
9. You are stronger than  you think
10. Choose happiness!
11. Live your dreams

Estarmos presentes na época Natalícia / Be present during the Holidays

Chegou o mês de Dezembro, e com ele as preparações para as festas Natalícias e para o Fim do Ano. Esta época costuma ser muito agitada entre compras de presentes para dar à família e amigos, e de comida para os tradicionais pratos de Natal, almoços e jantares com amigos, etc. Com tantos afazeres, e com a tendência consumista da altura, é muito fácil que nos sintamos stressados e desligados de nós mesmos. Acabamos por chegar ao fim do ano exaustos e sem energia.

 

Uma boa forma de contrariar esta tendência é estarmos presentes. Mas como é que fazemos isto? Utilizando algumas técnicas de mindfulness que já descrevi noutros posts (aqui e aqui). Vivendo cada momento com calma, aceitando cada acontecimento sem emitir juízos de valor. Por exemplo, uma situação que pode acontecer muito nesta altura é estarmos numa fila imensa de trânsito, ou mesmo para pagarmos as compras de Natal, com imenso barulho e confusão à nossa volta. E temos mesmo que comprar aquilo agora… É fácil perdermos a calma. Mas se aceitarmos que agora, naquele momento, é ali que temos que estar, as coisas poderão ser mais fáceis. Uma boa forma de fazermos isto é concentrar-nos na nossa respiração (uma coisa que nos esquecemos muito de fazer!), e de imediato a nossa mente e o nosso corpo ficarão mais calmos. E ao aplicamos isto a todos os momentos em que de repente nos sentimos ‘com a tampa prestes a saltar’, as situações serão muito mais fáceis de ultrapassar.

 

Por outro lado, ficará também mais fácil focarmo-nos no que realmente interessa nesta quadra festiva: estar com a família e amigos. Partilhar momentos de amor e felicidade. Por vezes esta parte passa-nos inteiramente ao lado. Mas ao estarmos presentes, ao vivermos cada momento, percebemos que são estas coisas que interessam e passaremos a desfrutar muito mais delas! Saberemos valorizar aquilo que temos e todas as situações que enfrentamos!

 

No próximo post darei algumas dicas de como nos mantermos saudáveis durante as Festas!

 

December is here, and with it the preparations for Christmas and New Year’s Eve have arrived. This time of the year is usually very busy with shopping for gifts to give to family and friends, and food for the traditional Christmas sweets, lunches and dinners with friends, etc. With so much to do, and the consumer trend of this time, it is very easy for us to feel stressed and disconnected from ourselves. We end up reaching the end of the year exhausted and without energy.
 
A good way to counterbalance this is to be present. But how do we do this? Using some of the mindfulness techniques I have already described in previous posts (here and here). Living every moment with calm, accepting each event without judgments. For example, a situation that can happen a lot during this time is for us to be in huge queues to pay for our shopping, usually with a lot of noise and confusion around us… It’s usually easy for us to lose our patience and our temper. But if we accept that now, in that moment, that’s where we have to be, things will be easier. A good way to do this is to concentrate on our breathing (something we often forget to do!), and immediately our mind and our body will be calmer. If you apply this to every time you suddenly feel about to explode, situations will become much easier to overcome.
 
On the other hand, it will also become easier to focus on what really matters in this festive season: to be with family and friends. To share moments of love and happiness. Sometimes we ignore this part. But if we are present, if we live each moment, we realize that these are the things that interest the most!
 
For the next post I will share some tips on how to stay healthy during the Holidays!

Como ser mãe me ajudou na minha prática de yoga e vice-versa / How being a mother helped my yoga practice and vice-versa

Ser mãe era uma coisa que não estava nos meus planos, mas aconteceu e dou graças por isso todos os dias! Mas muitas coisas mudaram na minha vida, sendo que uma delas foi a minha prática de yoga. Ganhou outra dimensão pelo facto não só de praticar em casa todos os dias, mas também pelo que aprendi (e estou a aprender) neste papel de mãe
Aprendi sobretudo a importância de aceitar as coisas como elas são, de ser paciente e de ser perseverante. Todas estas coisas se relacionam com a prática de yoga de uma forma bastante directa e profunda. Foi sobre este assunto que escrevi o meu primeiro artigo para o site DoYouYoga. Podem lê-lo aqui: ‘How being a mother makes you a better yogini (and vice-versa!)’.
A prática de yoga tem muitas dimensões que vão para além da prática física que estamos mais acostumados a ver e a praticar. Os benefícios desta prática que teve a sua origem na Índia há milhares de anos são inúmeros e aconselho vivamente quem nunca praticou a experimentar uma aula! Existem vários tipos de yoga, uns mais físicos que outros. Experimentem aquele que vos parecer mais adequado à vossa personalidade! Se não acertarem à primeira, não desistam, procurem outro estilo. Comigo, foi apenas quando experimentei o Ashtanga yoga que percebi que tinha encontrado a prática certa para mim!
Being a mother was something that was not in my plans, but it happened, and I am grateful for it every day! However, many things had to change in my life, one of which was my yoga practice. It gained a different dimension not only because I started practicing at home every day, but also because of everything I have learned (and am learning) in this role of being a mother.
 
I have learned the importance of accepting things as they are, of being patient and to be perseverant. All of these things relate to the practice of yoga in a very direct and profound manner. It was exactly about this subject that I wrote my first article for the site DoYouYoga. You can read it here: ‘How being a mother makes you a better yogini (and vice-versa!)’.
 
The practice of yoga has many dimensions that go beyond the physical practice that we are more accustomed to seeing and practicing. The benefits of this practice, that originated in India thousands of years ago, are numerous and I strongly advise anyone who has never practiced to try a class! There are several types of yoga, some more physical than others. Try the one that seems most suitable to your personality! If you do not get it right at first, do not give up, try another style. For me, it was only when I tried Ashtanga yoga that I knew I had found the right practice for me!

Accepting and letting go / Aceitar e deixar ir

I have been thinking a lot about the importance of accepting and letting go. Although I know that this is extremely important for one’s ultimate happiness and that some people may do it unconsciously, it is not always easy. 

I usually create images of how things should happen and how people around me should behave. By creating these images I am putting myself through unnecessary judgement and disappointment. Things do not work the way I would like them to, and certainly people do not have to behave the way I think they should. I know that everything would be easier if I just accepted things and people as they are and let go of my preconceptions. But going from theory to practice goes a long way. And it goes the hard way as well! 

I have written before about how my yoga practice changed my life and made me start a healing and self-discovery journey (you can read about it here and here). But every day I am amazed on how this is an absolute truth and on how every single practice changes something inside me. 
I suffered a couple of injuries that have been quite challenging for me and for my practice. But they are teaching me the importance of letting go and acceptance more than ever. I have to modify my practice, which means changing my preconceived idea on how my yoga practice should be. I usually judge myself for not being able to do some postures, for not being perfect. By doing this I am hurting myself, not only physically but mainly emotionally.  

If you practice yoga, this may resonate with you, but even if you don’t, you may still face some of these issues in your everyday life. We all have drawbacks in our lives and sometimes we do not know quite well how to deal with them. I think a first step towards resolution and clarity is to accept and let go. It is not worth to fight them or to run way from  them.

In the end, its not the destination that matters, but the journey you take to get there. If we rush and want to get to the end as fast as possible, we will miss the best part. We will miss all the beauty of the journey, and all the amazing things we can learn about ourselves and our lives. 
So sit back, be patient, accept and let go, and enjoy the ride! 

Ultimamente tenho pensado bastante sobre a importância de aceitarmos e deixarmos ir. Embora eu saiba que estes factores são extremamente importantes para atingirmos a felicidade, e que algumas pessoas parecem fazê-lo inconscientemente, nem sempre é fácil.
Eu, por exemplo, tenho o hábito de criar imagens de como as coisas deveriam acontecer e de como as pessoas ao meu redor se deveriam comportar. Ao criar estas imagens estou apenas a sujeitar-me a julgamentos e decepções desnecessárias. As coisas por vezes não funcionam como eu gostaria, e certamente as pessoas não têm que se comportar da maneira que eu acho que deveriam. Sei que tudo seria mais fácil se eu simplesmente aceitasse as coisas e as pessoas como elas são e largasse os meus preconceitos. Mas ir da teoria à prática é por vezes um longo e difícil caminho! 

Já escrevi anteriormente sobre como a minha prática de yoga mudou a minha vida e me fez iniciar uma viagem de auto-descoberta e de procura pelo bem-estar (podem ler sobre isso aqui e aqui).  Mas todos os dias me espanto com o facto de isto ser completamente verdade e de como cada prática diária muda algo dentro de mim. 
Recentemente, tenho sofrido algumas lesões que têm sido um grande desafio tanto para mim como para a minha prática. Com estas lesões tenho aprendido a importância de aceitar e largar. As lesões obrigam-me a modificar a minha prática, o que significa mudar também a minha ideia preconcebida de como essa prática de yoga deveria ser. Costumo julgar-me por não ser capaz de fazer algumas posturas, por não ser perfeita. E com isso acabo por me magoar, não só fisicamente, mas principalmente emocionalmente.

Se praticam yoga, talvez se identifiquem com esta situação, mas mesmo que não pratiquem, poderão eventualmente enfrentar alguns destes desafios no vosso dia-a-dia. Todos nós enfrentamos obstáculos e, por vezes não sabemos como lidar com eles. Eu acho que um primeiro passo para os ultrapassarmos, é aceitar que eles existem e depois deixá-los ir, sem nos apegarmos. Não adianta lutarmos contra eles, e muito menos fugirmos. 

No final, não é o destino que importa, mas sim o caminho que escolhemos para lá chegar.  Se temos pressa e queremos chegar ao fim o mais rápido possível, vamos perder a melhor parte. Perderemos toda a beleza da viagem, todas as coisas incríveis que podemos aprender sobre nós mesmos e nossas vidas.
Por isso sentem-se, sejam pacientes, aceitem o que a vida vos proporciona e aproveitem o passeio!

Make Peace with your Body / Façam as pazes com o vosso corpo

Many of us struggle with body image issues. However sometimes we do not know it, or if we do, we try to act as if we don’t. From my personal experience, as soon as you recognize it, the better! Starting a new relationship with yourself little by little it’s a wonderful journey, and you will see that it is totally worth it!! 

My latest article featured at MindBodyGreen focuses exactly on this issue, and on how to make peace with your body: ‘7 Tips to Make Peace with your Body’. You can read it here!

Muitos de nós lutamos com questões de imagem corporal. No entanto, por vezes, não o sabemos, ou se o sabemos, tentamos agir como se nada fosse. Da minha própria experiência, posso dizer-vos que quanto mais cedo o admitirem, melhor! Iniciar uma nova relação com o nosso corpo, pouco a pouco, é na realidade um percurso maravilhoso, e que vale muito a pena!

O meu último artigo no site MindBodyGreen foca exactamente este assunto, e como podemos fazer as pazes com o nosso corpo: ‘7 Tips to Make Peace with your Body’. Podem lê-lo aqui!